De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 40 milhões de brasileiros apresentam a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Essa alteração caracteriza-se por episódios repetitivos de oclusão das vias aéreas durante o sono, fragmentação do sono associado à sonolência excessiva diurna, irritabilidade, depressão, alterações cardiovasculares entre outras características, sendo o ronco mais relevante por acarretar complicações de convivência noturna e emocionais.
A obesidade é um fator de risco importante, porém as alterações ocorrem quando existe flacidez na musculatura de vias aéreas superiores, como nos casos dos respiradores orais.
Os principais parâmetros para a identificação da alteração são evidenciados por dados do exame de polissonografia; e a partir do diagnóstico, uma série de ações multiprofissionais está disponível atualmente.
A Fonoaudiologia entra no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com o restabelecimento das funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição e fala) e com os exercícios de fortalecimento da musculatura orofaríngea juntamente com a tecnologia da Eletroestimulação Transcutânea com a finalidade de potencializar os efeitos dos exercícios realizados. A técnica é indolor, não invasiva e não provoca dependência, porém não é imperceptível e somente pode ser aplicada por profissional capacitado.